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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Mãos hábeis, mãos débeis...

O homem é a síntese da evolução das espécies.
Totalmente dependente ao nascer, sobrevive na corda bamba ( ou bomba!) da caridade dos seus genitores. Uma noite ao relento, exposto às intempéries do tempo e à falta de alimento e agasalho, torna-se presa fácil da sua fragilidade.
Mamífero, e sem o desenvolvimento das suas funções motoras e inconsciente da sua vontade , é totalmente dependente de ooutrem. Sua evolução é lenta, sua coordenação vagarosa, e sua independência pode demorar décadas.
O homem ao nascer, vegeta, rasteja, permanece quadrúpede por meses até alcançar a máxima de ser bípede e se equilibrar sobre seus pés.
Em contínuo processo evolutivo, o homem escreve sua história. Do nascer ao morrer. Vive, sobrevive, sorri, chora, manipula, constrói, destrói, ama e fatalmente odeia.
Do fogo às bombas, da roda ao avião.
Do ieroglifo ao Tablet, do telegrama à rede que interliga computadores mundo a fora, tornando a comunicação um feito grandioso face à instantanidade, superando a grande invenção do telefone e da televisão.
O homem sempre supera e se supera a ponto de usar sua soberania ante às espécies e brinca de ser Deus.
O homem conseguiu superar o que pode pôr fim a sua espécie - a infertilidade, e bebês e mais bebês são fabricados em laboratórios tal qual um objeto em uma fábrica, e para superar esse feito, já se pode escolher sexo, cor de cabelos, de olhos, e não satisfeito com sua superioridade, reproduz e produz espécies animais, levando em conta a melhoria, o apuramento das espécies - o que nos retoma a um dos maiores devaneios contra a humanidade: o holocausto, a Segunda Guerra Mundial, quando a loucura de se purificar raças era pensado como algo possível.
Antes de purificar raça, o homem deveria pensar em purificar caráter.
Antes de querer brincar de ser Deus, o homem deveria reconhecer sua fragilidade.
Antes de querer ir a Lua, de descobrir novos planetas, o homem deveria preservar o SEU planeta, que é o único que tem.
Antes de querer superar a infertilidade, deveria aprender a não abandonar.
Antes de querer vencer a morte, deveria reconhecer-se frágil demais.
Antes de querer dominar, deveria plantar e cultivar florestas de PAZ, porque paz não se faz apenas com uma bandeira, mas com atitudes, com vontade com coragem.
Antes de alçar vôos cada vez mais altos, deveria entender que o corpo vira pó, mas a alma é eterna.

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